O governo Lula apresentou nesta segunda-feira (30/6) as medidas do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026. Ao todo, foram anunciados R$ 89 bilhões para políticas de crédito rural, compras públicas, seguro agrícola, assistência técnica, garantia de preço mínimo, entre outras.
Com recorde histórico de recursos para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e juros reais negativos para a produção de alimentos, o governo Lula trabalha para garantir comida barata na mesa das famílias brasileiras.
Do total, R$ 78,2 bilhões serão destinados ao Pronaf, que este ano completa 30 anos. O valor representa um aumento de 47,5% do crédito rural para a agricultura familiar, quando comparado ao último governo.
“Além do valor recorde, conseguimos manter taxas de juros acessíveis, especialmente para a produção de alimentos essenciais, mesmo em um cenário econômico desafiador, garantindo que o agricultor familiar tenha condições justas de financiamento”, afirma o ministro Paulo Teixeira.
Plano Safra: entenda como funciona e os impactos nos preços dos alimentos
O líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), destacou que a iniciativa mostra o compromisso permanente do presidente Lula com a agricultura familiar.
“Esse é mais um momento de afirmação do compromisso do governo Lula, de toda nossa equipe, com a agricultura familiar. Com o Plano Safra, seguramente, nossa gente que vive do campo e que quer viver no campo vai ter melhores condições. É mais um ato de um governo que trabalha para sua vida melhorar”, destacou Wagner.
Para o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), a conquista de um plano safra com previsibilidade e planejamento é fundamental para fortalecer a agricultura familiar e o agronegócio brasileiro.
“Significa mais segurança para quem planta, mais alimento na mesa do povo e mais desenvolvimento para o país. Defendemos um Brasil que respeita o campo, que investe em quem trabalha de sol a sol. E, com o novo Plano Safra, garantimos crédito mais acessível, juros mais justos e políticas sustentáveis para o presente e o futuro da nossa produção agrícola. É assim que se constrói uma economia forte e soberana”, salientou o líder.
Também está mantida, segundo o anúncio do governo Lula, a taxa de 3% para financiamento da produção de alimentos, como arroz, feijão, mandioca, frutas, verduras, ovos e leite – caindo para 2% quando o cultivo for orgânico ou agroecológico. Essa estratégia, adotada nos últimos dois planos safras da agricultura familiar, resultou no aumento dos financiamentos para produtos da cesta básica, gerando renda no campo e garantindo preços mais justos aos consumidores.
O presidente Lula disse, durante o evento, que o Plano Safra da Agricultura Familiar é resultado da consciência adquirida pelos agricultores familiares ao longo do tempo. Além disso, Lula enfatizou que os agricultores “aprenderam como é lidar com governo democrático e com governo que não é democrático”.
Luta por uma país mais justo
Durante o evento, o ministro Fernando Haddad também destacou que o governo Lula seguirá fazendo “justiça social”. Políticas sociais do governo, como o reajuste da tabela do imposto renda, e o projeto do governo que visa isentar o pagamento do tributo para quem recebe até R$ 5 mil também foram apontados por ele como lutas do governo Lula em prol da redução da desigualdade.
“Vamos continuar fazendo justiça social, pode gritar, pode falar, vai chegar o momento de debate, mas temos que continuar fazendo justiça social e não podemos nos intimidar”, afirmou.
