Segundo IBGE, índice recuou para 6,6%, menor taxa desde 2015; renda média atingiu R$ 3.426 e massa de rendimentos chegou a R$ 349,4 bilhões
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril, segundo dados divulgados pelo IBGE. É o menor patamar para o período desde 2015. No mesmo trimestre do ano passado, o índice era de 7,5%. A queda confirma o ótimo momento do mercado de trabalho, que já emprega formalmente mais de 39,6 milhões de pessoas com carteira assinada no setor privado — o maior número da série histórica.
A população ocupada total chegou a 103,3 milhões de brasileiros, com 2,4 milhões de novas vagas abertas em apenas um ano. A taxa de ocupação da população em idade ativa chegou a 58,2%, e segue em crescimento contínuo. Esse número comprova a recuperação da economia e a retomada robusta do trabalho, especialmente em setores historicamente empregadores.
Em suas redes sociais, o senador (PE) e presidente nacional do PT, Humberto Costa, celebrou o índice. E lembrou que se trata “do menor para abril desde o início da série histórica, em 2012″.
Deputados comemoram queda do desemprego
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara comemoraram pelas redes sociais a queda recorde do desemprego neste 1º trimestre de 2025. Para o líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), essa notícia comprova que o governo Lula tem como prioridade garantir “trabalho, dignidade e oportunidade para o povo!”.
“Menor taxa de desemprego da história! O Brasil segue avançando com o presidente Lula! No trimestre de fevereiro a abril, o desemprego caiu para 6,6%, o menor nível desde o início da série histórica em 2012. São mais de 103 milhões de brasileiros no mercado de trabalho, com recorde de empregos com carteira assinada e queda na informalidade. Trabalho, dignidade e oportunidade para o povo!”, escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).
Já o líder da Maioria, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) ressaltou que esses números comprovam que o Brasil está no caminho certo.
“Mais um recorde no governo Lula! A taxa de desemprego é a menor da série histórica para o período de fevereiro a abril. E tem mais: o número de trabalhadores com carteira assinada também bateu recorde — são 48 milhões de brasileiros ocupados! Trabalho, dignidade e futuro no rumo certo!”, escreveu no X.
Pleno emprego
Integrante da Comissão do Trabalho da Câmara, o deputado Vicentinho (PT-SP) lembrou que o atual cenário de queda do desemprego aponta para uma situação de pleno emprego, que o Brasil já atingiu no final do 1º mandato da presidenta Dilma Rousseff, em dezembro de 2014.
“A redução do desemprego no Brasil é fruto da política séria e comprometida do Presidente Lula, que valoriza as negociações coletivas, estimula os investimentos e assegura estabilidade econômica. As perspectivas são extremamente positivas. Vale lembrar que, em gestões anteriores, chegamos ao ponto de não ter sequer um Ministério do Trabalho. Agora, estamos muito próximos de alcançar o patamar de pleno emprego, reconhecido pela ONU quando a taxa de desemprego atinge 4% — retomando um cenário que o Brasil já viveu, sempre sob os governos do PT”, relembrou.
Desemprego em baixa, renda em alta
Além do aumento no número de empregos formais, a renda média do trabalhador subiu 3,2% em 12 meses. O rendimento real ficou em R$ 3.426, e a massa de rendimentos chegou a R$ 349,4 bilhões, marcando novo recorde e alta de 5,9% em relação ao ano passado. Esse ganho reflete, entre outros fatores, a redução da inflação e a maior formalização do trabalho.
A melhora alcança diversos setores. A indústria empregou mais 471 mil pessoas em um ano; o comércio, 696 mil; e o setor de administração pública, educação e saúde, 731 mil. Também houve avanço no transporte (+257 mil) e nas áreas de informação, finanças e serviços profissionais (+435 mil). Em termos de salários, cinco setores registraram ganhos reais, com destaque para a construção (+8,3%) e a agricultura (+6,1%).
Recuo da informalidade
Outro avanço importante foi o recuo da informalidade, que caiu para 37,9% dos ocupados, contra 38,7% no mesmo período de 2024. Isso significa que, proporcionalmente, mais brasileiros estão conseguindo empregos com carteira assinada ou formas de contratação mais estáveis.
A subutilização da força de trabalho também recuou: agora são 18 milhões de pessoas nessa condição — 2,1 milhões a menos que há um ano. A taxa de subutilização caiu de 18,3% para 16,9% no período. Esse indicador considera não apenas os desempregados, mas também aqueles que trabalham menos horas do que gostariam ou que desistiram de procurar emprego.
Muitos avanços e alguns desafios
Apesar dos números positivos, ainda há 7,3 milhões de brasileiros sem trabalho. O número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado é de 13,7 milhões, e o país ainda registra 3,1 milhões de pessoas em situação de desalento, que gostariam de trabalhar mas desistiram de procurar.
A agropecuária foi o único setor com retração, perdendo cerca de 348 mil postos de trabalho em 12 meses. Essa queda pode ser explicada por fatores sazonais, climáticos e de mercado, que afetam especialmente as regiões do interior e os empregos informais.
Mesmo com os desafios, o cenário é de avanço. O emprego público cresceu 3,5% em um ano e o trabalho por conta própria chegou a 26 milhões de brasileiros, alta de 2,1%. A taxa de informalidade nesse grupo também recuou. Segundo o IBGE, os dados apontam para “um mercado de trabalho mais robusto, que se apoia na recuperação econômica e no aumento da confiança dos empregadores”.
Com mais brasileiros trabalhando, ganhando melhor e contribuindo com a economia, o país dá passos largos para a redução das desigualdades. A geração recorde de empregos com carteira assinada retrata um mercado mais saudável e comprova, mais uma vez, o potencial do Brasil quando há um governo verdadeiramente comprometido com o desenvolvimento.
PT na Câmara com informações do PT Nacional