Desde o início do governo Lula, os investimentos na saúde indígena no território Yanomami cresceram de forma exponencial, alcançando um aumento de 2.500% em comparação ao governo de Bolsonaro. O Ministério da Saúde (MS) destinou R$ 34,2 bilhões para a região, contrastando com R$ 1,3 milhão investidos durante os quatro anos da administração anterior.
Conforme o MS, os recursos foram aplicados em várias frentes de infraestrutura e serviços básicos, que incluem:
– Obras de saneamento:Implantação, reforma e ampliação de sistemas de abastecimento e esgoto.
– Construção e manutenção:Casas de Saúde, alojamentos e Unidades Básicas de Saúde Indígena.
Impactos dos investimentos
A coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT, Eliane Cruz, destacou a importância das ações intersetoriais na proteção da saúde dos povos originários, afirmando que “a proteção à saúde dos povos originários necessita sempre de ações intersetoriais, com importante participação da saúde que promova mais investimentos orçamentários e financeiros, articulados com ações de meio ambiente, segurança pública, segurança alimentar e outros.”
Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, reforça o compromisso do atual governo com a saúde indígena: “A ampliação do investimento em 2.500% na saúde indígena mostra o compromisso do presidente Lula e do governo federal em garantir os direitos dos povos indígenas do Brasil. Esse investimento se reflete em mais profissionais, equipamentos de saúde, infraestrutura e insumos que impactam com certeza os povos indígenas nos territórios.”
Ações adicionais
Além dos investimentos diretos em infraestrutura, houve uma redução significativa no número de alertas de garimpo na Terra Yanomami, com uma queda de 73% desde o início da nova gestão.
Apenas no último final de semana, cinco acampamentos de garimpeiros ilegais foram destruídos, evidenciando o combate ao garimpo ilegal, uma herança da gestão bolsonarista e sua política de “passar a boiada”.
O governo Lula também criou um Grupo de Trabalho para propor e articular seminários regionais de saúde indígena para implementar as deliberações da 6ª Conferência Nacional de Saúde Indígena sobre a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI).
Em resposta às enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul em maio, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou as equipes da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), fornecendo assistência de rotina e avaliações socioambientais para monitorar os impactos na população indígena local.
Da Redação