
Nesta segunda-feira (12), o governo Lula (PT) anunciou novos investimentos da China no Brasil, que totalizam R$ 27 bilhões.
O número foi mencionado por Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), durante fórum entre empresários dos dois países realizado em Pequim.
Os investimentos incluem diversas áreas, como indústria automotiva, tecnologia, energia renovável e infraestrutura. Entre os principais, destacam-se R$ 6 bilhões da montadora chinesa Great Wall Motors (GWM) para expandir suas operações no Brasil, e R$ 5 bilhões da Meituan, plataforma de delivery que pretende gerar até 4 mil empregos diretos e 100 mil indiretos.
Outro destaque é o aporte de R$ 3 bilhões da estatal chinesa de energia nuclear CGN, que visa criar um hub de energia renovável no Piauí, além dos investimentos da Envision, que destinará até R$ 5 bilhões para construir o primeiro parque industrial “net-zero” da América Latina, e da Mixue, com R$ 3,2 bilhões para começar a operar no Brasil.
A empresa Baiyin Nonferrous também se destaca, com um investimento de R$ 2,4 bilhões na compra da mina de cobre Serrote, em Alagoas.
O governo brasileiro vê a China como um importante parceiro econômico. Lula destacou que, na última década, a China saltou da 14ª para a 5ª posição no ranking de investimento direto no Brasil, com um estoque superior a US$ 54 bilhões.
Em visita oficial à China, Lula discursou nesta segunda (12) para empresários e comentou a respeito da guerra comercial de Donald Trump: “Queremos o multilateralismo, para que a gente possa praticar o livre-comércio.”
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— GloboNews (@GloboNews) May 12, 2025
Estreitamento de relações
A visita de Lula à China é parte de uma agenda de estreitamento das relações comerciais entre os dois países. A comitiva brasileira, que incluiu 11 ministros, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e cerca de 200 empresários, também passou pela Rússia, onde o presidente brasileiro se reuniu com Vladimir Putin.
O mandatário, em seu discurso, também falou sobre a importância do investimento em educação como base para a competitividade do Brasil no mercado global, especialmente nas áreas de tecnologia, carros elétricos e inteligência artificial.
O presidente criticou a visão de que o Brasil só exporta commodities e destacou a necessidade de buscar parceiros estratégicos para o desenvolvimento de tecnologias mais avançadas.
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