Governo Lula anuncia medidas para baratear preços dos alimentos

Uma das ações é zerar impostos de importação de itens como café, azeite, óleo, milho, biscoitos, macarrão e carne. “Lula pensa no povo em primeiro lugar”, afirma Gleisi Hoffmann

O governo Lula anunciou, na noite de quinta-feira (6), uma série de medidas a fim de baratear o preço dos alimentos para a população. Uma das principais iniciativas irá zerar impostos de importação de 10 itens considerados essenciais, como café, azeite, açúcar, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, macarrão e carnes.

O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, após reunião comandada pelo presidente Lula com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) e Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, além do próprio Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

“São medidas para reduzir preços, para favorecer o cidadão e a cidadã, para que ele possa manter o seu poder de compra, possa ter a sua cesta básica com preço melhor. Isso também acaba estimulando o setor produtivo e o comércio. Todas elas são medidas, desde regulatórias até medidas tributárias, em que o governo está deixando de arrecadar, abrindo mão de imposto para favorecer a redução de preço”, ressaltou Alckmin.

Leia mais – Lindbergh: preços dos alimentos explodiram no governo Bolsonaro

Pela rede social X, a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, comemorou o anúncio, reforçando o compromisso do presidente Lula para garantir comida barata na mesa das famílias. “Ao tirar o imposto de importação de uma lista de alimentos básicos, o presidente Lula mostra mais uma vez que está ligado nos interesses da população”, afirmou Gleisi.

“Não será a única iniciativa com este objetivo, que pode contar também com a participação dos governos estaduais, reduzindo ou tirando impostos da cesta básica, como já faz o governo federal”, pontuou a petista. “Lula pensa no povo em primeiro lugar”.

Confira as medidas de política comercial:

1. Tarifas de importação zerada

– Azeite: (hoje, 9%)

– Milho: (hoje, 7,2%)

– Óleo de girassol: (hoje, até 9%)

– Sardinha: (hoje, 32%)

– Biscoitos: (hoje, 16,2%)

–  Massas alimentícias (macarrão): (hoje, 14,4%)

– Café: (hoje, 9%)

– Carnes: (hoje, até 10,8%)

– Açúcar: (hoje, até 14%)

2. Elevação da cota de importação do óleo de palma (de 60 para 150 mil toneladas).

Ampliação

Uma ação no plano regulatório envolve a extensão do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O intuito é possibilitar, pelo período de um ano, a comercialização em todo o território nacional dos produtos que já foram devidamente certificados no âmbito municipal. A medida alcança itens como leite fluido, mel e ovos.

“Vamos, por um ano, dar os efeitos do SIM para todo o território brasileiro. Então, aqueles produtos que já não correm nenhum risco de precarização sanitária – sem nenhum risco à qualidade dos alimentos – a gente vai dar esse efeito”, detalhou o ministro Carlos Fávaro, pontuando que o objetivo da medida é dar competitividade e oportunidade para os produtos da agricultura familiar brasileira.

Formação de estoques

No Plano Safra, haverá estímulo à produção de itens da cesta básica e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai investir na formação de estoques reguladores. “Teremos um conjunto de produtos que serão subsidiados para oferecer para a sociedade brasileira, centrando na cesta básica. Além da cesta básica, vimos que tem alguns produtos da agricultura que podem ser insumos para a indústria e são importados. Eles também serão subsidiados”, afirmou Paulo Teixeira.

Medidas para baratear alimentos

Medidas regulatórias

– Expansão do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI) dos atuais 1.500 municípios para 3.000, abrangendo a certificação de leite fluido, mel, ovos e outros produtos.

– Previsão, no Plano Safra, de medidas de estímulo para produtos da cesta básica, bem como os óleos de canola e de girassol, que são culturas de inverno.

– Formação de estoques reguladores pela Conab, após a queda dos preços.

– Sensibilização dos governos estaduais para que, os que ainda não o fizeram, zerem o ICMS cobrado sobre os produtos da cesta básica.

Do Site do Planalto, com Redação da Agência PT

Artigo Anterior

Unicamp concede título de doutor honoris causa aos Racionais MC’s

Próximo Artigo

Israel tenta sabotar negociações diretas entre EUA e Hamas

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!