
Neste sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou a ampliação do sistema Defesa Civil Alerta para 36 cidades da região Nordeste. A medida marca a primeira vez que os municípios nordestinos passam a contar com o serviço, que já está ativo em estados do Sul e Sudeste.
Com a iniciativa, moradores das cidades contempladas receberão alertas diretamente nos celulares sobre desastres naturais ou outros riscos monitorados pela Defesa Civil. A emissão das mensagens não exige cadastro prévio e tem como objetivo prevenir acidentes e salvar vidas. Segundo o governo, a meta é expandir o serviço para todo o país até o final de 2025.
Durante a cerimônia de ativação do serviço, transmitida de Brasília, Lula destacou a importância da iniciativa e afirmou que o Brasil está avançando na criação de políticas públicas eficazes para proteger a população. O evento contou com a participação online do governador da Paraíba João Azevedo (PSB), um dos estados beneficiados.

Lula relembrou que o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres foi criado ainda em 2005, mas ponderou que a implementação de políticas como essa pode levar mais tempo do que o esperado. Para o presidente, o novo sistema coloca o Brasil na “vanguarda da defesa da vida”.
A nova fase do Defesa Civil Alerta será ativada a partir do dia 18 de junho nas capitais e cidades estratégicas de nove estados do Nordeste. Entre os municípios contemplados estão Salvador, Fortaleza, Recife, João Pessoa, Natal, Maceió, Teresina, São Luís e Aracaju. No total, quatro cidades de cada estado nordestino receberão os alertas.
A ferramenta é considerada essencial, especialmente em períodos de chuvas intensas, deslizamentos ou estiagens que são comuns em diversas áreas da região. O sistema envia mensagens emergenciais que orientam a população a tomar medidas preventivas ou de evacuação, conforme o risco identificado.
A comunicação é feita por SMS de forma automática aos cidadãos que vivem em regiões consideradas de risco. A iniciativa integra um conjunto de ações do governo federal para modernizar a Defesa Civil e reforçar a proteção de comunidades vulneráveis diante do aumento de eventos climáticos extremos no país.