O governo federal intimou plataformas de redes sociais para excluir fake news que dizem que o presidente Lula estaria morto. A Advocacia-Geral da União (AGU) já notificou o YouTube para remover conteúdos que espalham desinformação sobre o estado de saúde do petista.
A notificação da AGU é extrajudicial e o YouTube não é obrigado a cumprir. O órgão afirma que a plataforma deve ao menos apresentar o conteúdo com as informações verdadeiras caso as fake news não sejam removidas em até 24 horas.
“Trata-se, portanto, de desinformação, pois expõe manifestação sobre fatos que não condizem com a realidade, cujo propósito é o de enganar o público sobre a real condição de saúde do Presidente da República. Além de enganosas e fraudulentas, as postagens configuram-se como ato antijurídico, uma vez que violam o direito à informação”, afirma a AGU.
Segundo a coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) tem feito um levantamento para identificar publicações falsas e também identificou desinformação no Instagram e no X (ex-Twitter). A ideia de membros do governo é acionar a Polícia Federal e o Judiciário para responsabilizar os autores.
O presidente está internado desde o início da semana após sentir dores e sonolência na última segunda-feira, sintomas causados pelo acidente doméstico sofrido em outubro no Palácio da Alvorada. Ele fez uma cirurgia na terça-feira e segue no hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
Nos últimos dias, um pedido falso para emissão de certidão de óbito de Lula foi publicado e viralizou nas redes. Ao contrário do que aponta a fake news, no entanto, o presidente está vivo e apareceu na tarde desta sexta-feira caminhando no hospital após deixar UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
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