Desde o início do seu primeiro mandato como governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) tem desenvolvido um ataque brutal aos trabalhadores e à população em geral com a política neoliberal de entregar todo o patrimônio do povo de Brasília para uma minoria de banqueiros e capitalistas.
Através desta política, já foram entregues, a preço de banana, a Cia Energética de Brasília (Ceb), que agora está nas mãos dos capitalistas espanhóis (Neoenergia), levando à demissão em massa de trabalhadores, arrocho salarial e aumento estratosféricos nas tarifas de energia.
Além disso, foram dados de bandeja um dos melhores parques ecológicos do DF (Parque da Água Mineral), o Polo Aquático de Brasília; Ginásio Nilson Nelson; Estádio Mané Garrincha; a Rodoviária do Plano Piloto. Ainda estão na mira do governo, o Metrô, Caesb (Cia Ambiental de Saneamento do DF), os espaços públicos de Brasília, para transformar em estacionamentos pagos, dentre outros.
Logicamente, está nessa esteira de privatização o Banco Regional de Brasília (BRB), um dos poucos bancos regionais que sobreviveram na era do governo de FHC (PSDB).
No caso do BRB, o governo do DF está entregando para os banqueiros as suas subsidiárias.
A transferência de parte significativa da BRB Financeira significa mais uma operação de rapinagem dos cofres públicos em favor dos banqueiros. O Kardbank atua com oferta de cartões consignados, como Cartão de Adiantamento Salarial e Cartão Benefícios, e estão de olho nesse gigantesco “filé” que é da exclusividade do BRB sob os pagamentos das remunerações dos servidores do GDF.
Mais essa operação, além de ir pavimentando o caminho da privatização do BRB, retifica a certeza da existência de um grande acordo entre os banqueiros privados e o governo do GDF, que pretende garantir superlucros para os primeiros às custas dos trabalhadores e da população em geral.
O Banco de Brasília é um patrimônio do povo de Brasília, uma instituição que oferece crédito aos excluídos do sistema de crédito dos bancos privados, um banco que favorece pequenas e microempresas, empreendedores informais, a agricultura familiar, pequenas propriedades rurais, com taxas de juros subsidiadas.
