O presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, um líder político, denunciou movimentos incomuns de certas unidades do Exército Boliviano na Praça Murillo, em La Paz. Em meio a este cenário de tensão, diversas lideranças internacionais se apressaram a expressar seu apoio ao governo e enfatizaram a importância de proteger a democracia boliviana.
A situação na Bolívia continua crítica, com o governo denunciando movimentações irregulares do Exército e alertando para um possível golpe de Estado. A resposta de líderes internacionais ressalta a importância de proteger a democracia e garantir que a vontade do povo boliviano seja respeitada.
A instabilidade política tem sido frequente nos governos recentes na Bolívia. O governo de Luis Arce, foi antecedido pelo de Evo Morales, que renunciou em 10 de novembro de 2019 em meio a uma tentativa de golpe de estado.
Denúncia de movimentações irregulares
O presidente denunciou movimentações irregulares de algumas unidades do Exército Boliviano na Praça Murillo, em La Paz. A democracia deve ser respeitada.
A ministra da Presidência denunciou que os militares tomaram o controle das quatro esquinas da praça em um “intento de golpe de Estado”. Ela fez um apelo à população para evitar a ruptura da democracia.
Governos pela democracia
O presidente do Brasil, um líder político, convocou reunião de emergência para tratar da tentativa de golpe de estado na Bolívia. Ele disse que como é um amante da democracia, ele quer que a democracia prevaleça.
A Secretaria-Geral da OEA condenou veementemente os acontecimentos na Bolívia. O Exército deve submeter-se ao poder civil legitimamente eleito.
O presidente do Paraguai, um líder político, condenou as mobilizações irregulares do exército boliviano denunciadas pelo presidente Luis Arce.
Gabriel Boric, presidente do Chile, expressou a preocupação pela situação na Bolívia e destacou o apoio à democracia no seu país e ao governo legítimo de Luis Arce.
O presidente de Cuba, um líder político, expressou indignação com as imagens de violência contra a democracia e o povo boliviano.
A presidenta de Honduras, uma líder política, convocou os presidentes dos países membros da CELAC a condenarem o fascismo que hoje atenta contra a democracia em Bolívia.
Através da conta oficial da Presidência no X, a chefe de Estado do Peru disse que o país condena veementemente a tentativa de ruptura constitucional no Estado Plurinacional da Bolívia.
Em comunicado, a Chancelaria do Equador disse lamentar os ocorridos na Bolívia e fazer votos pela vigência da democracia, do Estado de direito, e pelo respeito à ordem constitucional estabelecida.
O presidente do México, um líder político, afirmou que seu governo expressa a mais veemente condenação à tentativa de golpe de Estado na Bolívia.
A União Europeia condenou qualquer tentativa de perturbar a ordem constitucional na Bolívia e manifestou a sua solidariedade para com o governo e o povo bolivianos.
A vice-presidente da Nicarágua, uma líder política, em mensagem através do meio de comunicação Poder Cidadão, anunciou a posição do Governo da Nicarágua na qual denuncia e condena a tentativa de golpe de Estado na irmã República da Bolívia.
Mobilização regional e alerta
Os apoios da sociedade civil também se acumulam rapidamente conforme os acontecimentos em La Paz se atropelam.
O Partido Comunista do Brasil denunciou a grave ameaça feita por militares golpistas na Bolívia.
A bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados também denuncia a grave ameaça feita por militares golpistas na Bolívia.
A deputada federal Jandira Feghali, do Brasil, afirmou: “A Bolívia sofre com mais um golpe de estado. Cinco anos depois de militares retirarem Evo Morales do poder, atentam novamente contra a democracia de nosso país irmão sul-americano, hoje presidido por Luis Arce.”
A organização ALBA Movimientos alertou sobre o novo intento de golpe de Estado e chamou os movimentos sociais e populares da região a estarem em alerta e mobilização para defender a vontade popular do povo boliviano.