Logo do Google bom bandeira LGBTQIA+ em Nova York, nos Estados Unidos. Foto: Angela Weiss/AFP

O Google acabou com sua meta de contratação de minorias e vai revisar programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) na empresa. A big tech está seguindo outras companhias do setor, como Meta e Amazon, que também têm acabado com políticas de representatividade.

Segundo o jornal americano The Wall Street Journal, a mudança foi anunciada em um e-mail enviado a funcionários nesta quarta (5). O Google estabeleceu uma meta, em 2020, de aumentar em 30% a proporção de minorias em cargos de liderança.

A empresa afirmou que vai continuar investindo na contratação de minorias, mas que não terá mais objetivos no futuro. “Continuaremos a investir em estados por todo os EUA – e em muitos países no mundo -, mas no futuro não teremos mais as metas de longo prazo”, diz a mensagem.

No e-mail enviado aos funcionários, a empresa afirmou que está analisando decisões judiciais recentes e medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltadas à restrição de programas DEI no governo.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, na Parada do Orgulho LGBTQIA+ em São Francisco, nos EUA. Foto: Reprodução

A Alphabet, que controla o Google, divulgou seus resultados financeiros nesta terça (4) e retiraram um trecho em que a empresa diz estar “comprometida em fazer da diversidade, equidade e inclusão parte de tudo o que fazemos”. O trecho estava presente em todos os relatórios entre 2021 e 2024.

Em dezembro, a Amazon anunciou a suspensão de programas do tipo e, no mês seguinte, a Meta (dona do Facebook e do Instagram) fez o mesmo. Outras grandes companhias, como a Apple e a gigante do varejo Costco têm resistido às mudanças.

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Last Update: 05/02/2025