Há pouco mais de um ano como procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco (foto/reprodução internet) optou por suspender sua folga de 43 dias, durante o recesso forense, para se dedicar a três inquéritos que investigam os ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os casos, destacam-se as acusações de golpe de Estado, fraude no cartão de vacinação e venda de joias sauditas, envolvendo crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A postura reservada e técnica de Gonet contrasta com a gestão pública e midiática de Augusto Aras e tem sido elogiada por pares e ministros do STF, fortalecendo a credibilidade da PGR em um cenário de intensa polarização política.