Na manhã da última terça-feira (23), famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tomaram a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Goiânia, Goiás. Segundo líderes, a organização luta contra a desapropriação de terras que já pertenciam ao INCRA e que estavam ocupadas há anos.
Ao Jornal Opção, Mateus Silva, da coordenação do MST, declarou que a ocupação está “sem previsão de saída, até que o INCRA consiga dar uma resposta concreta para a nossa pauta”.
“O INCRA tem uma área em Ipameri e perdeu por falta de pagamento […] O INCRA não consegue ainda pagar o proprietário para que as áreas sejam para assentamento, e essas vidas [as famílias assentadas] estão dentro dessas áreas há mais de cinco, de sete, de dez, de quinze anos”, complementou Silva.
Enquanto isso, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, membros do MST também tomaram a sede do INCRA. Lá, a situação é completamente calamitosa diante da catástrofe decorrente da política neoliberal do governador, Eduardo Leite (PSDB), para as enchentes no estado.