Ministra também saiu em defesa de Lula: “Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula que mais empoderou as mulheres”

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República Gleisi Hoffmann rechaçou com veemência os ataques misóginos de Gustavo Gayer (PL-GO) feitos contra ela e o presidente Lula nas redes do fanático bolsonarista. Com a falta de caráter que lhe é peculiar, o deputado proferiu insultos de baixo calão, recorrendo a calúnias para desqualificar a atuação do presidente e da ministra no Congresso.

O ataque covarde e sexista sugere que Lula “ofereceu” a ministra em negociações com o Congresso e gerou profunda revolta, tanto de Gleisi quanto de outras lideranças do campo progressista.

“Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam,” declarou a ministra, pela rede X. Ela também denunciou a tentativa oportunista de desmerecer o trabalho e a liderança do presidente Lula.

Gleisi fez questão de destacar o histórico de Lula na promoção da igualdade de gênero: “Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula que mais empoderou as mulheres.” Ela citou a nomeação da primeira mulher presidenta do país, a primeira presidenta do PT, e o número recorde de mulheres nomeadas para cargos ministeriais e em estatais durante os governos Lula.

A ex-presidenta do PT também contrastou a postura de Lula em prol das mulheres com o histórico de Bolsonaro, lembrando de declarações e ações que estimulam a violência política e física contra as mulheres. “Que moral vocês têm? Vocês esqueceram das entrevistas, dos vídeos em que Bolsonaro agrediu as mulheres, estimulando a violência política e física, o preconceito, o machismo?”, questionou.

“Canalhas, respeitem a inteligência do povo brasileiro!”, concluiu a presidenta do PT.

A resposta de Gleisi somou-se a inúmeras manifestações de solidariedade a ela e de condenação à conduta inescrupulosa do deputado bolsonarista e que inundaram as redes sociais.

“Ter um representante com esse tipo de postura é uma vergonha para o Parlamento brasileiro”, diz um trecho de uma nota conjunta assinada pelas bancadas Femininas do PT na Câmara e no Senado e pela Secretaria de Mulheres do PT.

“A tentativa de desqualificar mulheres por meio de insinuações sexistas não é apenas um ataque à sua dignidade, mas também um atentado contra todas que lutam por espaço e respeito na sociedade. O machismo na política é uma ferramenta histórica de silenciamento e intimidação, e não podemos normalizá-lo”, destaca a nota.

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Da Redação da Agência PT

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Last Update: 13/03/2025