A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), Gleisi Hoffmann, apresentou, nesta quinta-feira (20/3), uma queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado bolsonarista Gustavo Gayer por injúria e difamação. Nas redes sociais, há pouco mais de uma semana, Gayer fez uma publicação machista e misógina direcionada à ministra, mas apagou o texto logo em seguida.

O bolsonarista envolveu o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias, companheiro de Gleisi, ao questionar se o petista aceita que Lula, a quem chamou de “cafetão”, “ofereça” a ministra ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.

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De acordo com a defesa de Gleisi, a conduta de Gayer “aumenta o clima de violência política” e “atenta não apenas contra a ética, o respeito e urbanidade esperada de qualquer cidadão, como é vil ao diminuir a condição de uma mulher que exerce um cargo público de grande relevância”.

Na queixa-crime apresentada ao STF, a ministra da SRI pede que o bolsonarista a indenize em R$ 30 mil por danos morais.

Lindbergh também entrou com duas ações na Justiça contra Gayer. O PT, por sua vez, acionou a Comissão de Ética da Câmara para pedir a cassação do deputado.

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Last Update: 20/03/2025