O remake de “Vale Tudo” está prestes a estrear, reacendendo a memória de uma das vilãs mais icônicas da televisão brasileira. Com a recente nomeação de Gleisi Hoffmann (foto/reprodução internet) para um ministério no Palácio do Planalto, petistas descontentes começaram a chamá-la de “Odete Hoffmann”, uma referência maldosa à icônica e ardilosa personagem de Odete Roitman, que ganhou fama por sua astúcia e falta de escrúpulos. Essa intersecção entre política e dramaturgia é notável; as novelas frequentemente se inspiram em figuras políticas, enquanto os políticos usam essas referências para criar apelidos jocosos de aliados e adversários.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT e indicada para ser ministra das Relações Institucionais, é vista internamente como uma figura forte, com propostas de articulação que podem chocar, o que rendeu comparações à Odete. Parlamentares de seu próprio partido a veem como uma liderança implacável, capaz de desafiar seus opositores, o que a classifica como uma “Odete” da política contemporânea. Tida como durona, ela é vista como radical até dentro do próprio partido do presidente e por isso o nome dela chamou a atenção para um cargo que tem por obrigação fazer a articulação política. Falando o que pensa e até humilhando oponentes, ela se firmou no universo petista e ganhou a confiança de Lula para o cargo de ministra da Secretaria das Relações Institucionais.