Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais. Foto: Gil Ferreira/SRI

“Outra notícia importante sobre o aumento da renda das famílias brasileiras é que o rendimento das famílias mais pobres cresceu mais do que o triplo da média nacional”, tuitou neste sábado (10) a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Segundo a presidenta do PT, enquanto o ganho médio subiu 4,7% em 2024, os que ganham menos viram seu rendimento disparar 17,4%. “Estes números mostram uma redução significativa na desigualdade social durante o governo do presidente Lula”, destacou, celebrando ainda o avanço de 38 pontos no Índice de Gini, “o melhor desde 2012”.

Os dados que embasam o comentário de Gleisi foram divulgados pelo IBGE na quinta-feira. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) aponta que o rendimento familiar per capita chegou ao maior patamar da série histórica, iniciada em 2012, impulsionado por salários e programas de transferência de renda.

Com isso, a concentração de renda caiu ao menor nível registrado na pesquisa: o Gini recuou de 0,518 para 0,506 em 2024. “As classes mais baixas da distribuição de renda tiveram um crescimento do rendimento domiciliar per capita acima da média”, explicou o analista do IBGE Gustavo Fontes, destacando que a desigualdade retrocedeu após ter ficado praticamente estagnada em 2023.

A disparada foi especialmente forte na base da pirâmide: o rendimento médio dos 5% mais pobres avançou 17,6%, chegando a R$ 154 por pessoa — o equivalente a pouco mais de R$ 600 mensais para um casal com dois filhos. No topo, os 10% mais ricos obtiveram alta de apenas 1,5% e vivem, em média, com R$ 8.034 mensais por integrante da família.

Fontes atribui o movimento a dois motores combinados. “Nos três últimos anos, o mercado de trabalho se apresentou de forma dinâmica, com aumento do rendimento médio, beneficiando essas classes de menor rendimento”, disse. Ao mesmo tempo, os sucessivos reajustes do salário mínimo puxaram aposentadorias, pensões e benefícios como o BPC, além de elevarem o valor médio pago pelo Bolsa Família.

Para Gleisi, os resultados reforçam a ênfase do governo em emprego, salário mínimo e programas sociais. “A redução da desigualdade é fruto de escolhas”, concluiu a deputada em sua postagem, ecoando a expectativa de que o Brasil mantenha a trajetória de crescimento inclusivo em 2025.

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Last Update: 10/05/2025