Na última quarta-feira (4), a Gaza Humanitarian Foundation (GHF), apoiada pelos Estados Unidos e pelo enclave imperialista, anunciou o fechamento temporário de seus centros de distribuição na Faixa de Gaza após o massacre que matou 95 palestinos, sendo 27 somente na última terça-feira (3).
O Ministério da Saúde de Gaza registrou ainda 440 feridos nas últimas 24 horas. Segundo a GHF, o fechamento tem como objetivo “renovação, reorganização e melhoria de eficiência”.
Principal partido da Revolução Palestina, o Hamas declarou que os locais funcionam como “armadilhas mortais”. O secretário-geral da ONU Antonio Guterres classificou os ataques como “inaceitáveis”. Já o alto-comissário da ONU Volker Turk afirmou que “os ataques contra civis famintos constituem uma grave violação do direito internacional e um crime de guerra”.