Na quarta-feira (24), o primeiro-ministro da Georgia, Irakli Kobakhidze, sugeriu que há um “padrão de conduta que caracteriza as mesmas forças políticas globais” por trás das recentes tentativas de assassinato de Trump nos EUA e de Robert Fico na Eslováquia.
Segundo o Serviço de Segurança Estatal, há uma conspiração contra Ivanishvili, “organizada e financiada por ex-altos funcionários do governo georgiano e ex-funcionários das agências de segurança que estão na Ucrânia”.
O seu objetivo seria um golpe de Estado em meio a protestos e ao enfraquecimento do poder estatal, afirmou a agência. O Serviço de Segurança Estatal acrescentou que começou a interrogar georgianos que retornaram recentemente ao país após lutar na guerra da Ucrânia.
No início deste mês, o Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SIE) afirmou que os EUA estão tentando provocar um golpe na Geórgia estimulando grandes protestos para interferir nas próximas eleições parlamentares na ex-república soviética.
Segundo o SIE, o governo do presidente Joe Biden “já preparou uma campanha de informação em larga escala para desacreditar o partido Sonho Georgiano” e “os ‘curadores’ norte-americanos já deram a ordem para as forças de oposição na Geórgia começarem a planejar protestos no país para coincidir com a eleição”.