As brasileiras têm conquistado destaque no topo do pódio dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, seja Rebeca Andrade, pela ginástica artística, ou Beatriz Souza, no judô.
Como em todas as edições do maior evento esportivo do planeta, todos os olhos se voltam para modalidades frequentemente desconsideradas. Assim, a sociedade retoma discussões sobre as políticas públicas voltadas para o esporte brasileiro para garantir não só a sua evolução, mas como fator de mitigação de problemas sociais.
Outro recorte fortemente abordado é a temática de obstáculos, com destaque para os desafios enfrentados por atletas mulheres e negras para alcançar a tão sonhada medalha de ouro para o Brasil.
Além de problematizações superficiais, os exemplos dados pelas medalhistas fazem parte das mudanças sociais ocorridas no país na última década, tornando-se em um elemento de representatividade concreto.
Na arena global, as Olimpíadas também são vitrine do momento histórico em que ocorrem. Afinal, não é desprezível o fato da delegação palestina se fazer presente na disputa em meio a um genocídio perpetrado contra seu povo por Israel desde outubro de 2023. Enquanto a ocupação sionista foi permitida a participar dos Jogos de Paris, a Rússia foi sancionada devido à guerra provocada contra a Ucrânia.
Para analisar o cenário, o cientista político Pedro Costa Jr. conversa com economista e professor brasileiro e ex-presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Luis Gonzaga Belluzzo e o jornalista Juca Kfouri.