Por João Martins

Segundo a ONU, apoiada pela Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar ( IPC), 100% da população de Gaza está em risco de insegurança alimentar e nada menos que 470 mil estão em “níveis catastrófico” de fome.

No último sábado (19) 32 pessoas “que se dirigiam a um posto de distribuição de ajuda humanitária foram mortas por soldados israelenses. Nas últimas seis semanas foram registradas 875 assassinatos nos arredores dos pontos de ajuda”.

São mais de 56 mil palestinos mortos na Faixa de Gaza, mais da metade dessas vitimas são mulheres e crianças inocentes.

É uma carnificina, executada pelo sangrento açougueiro sionista Benjamin Netanyahu, apoiado por Trump e vários líderes europeus.

O cenário é de terra arrasada: 160 mil construções, 70% de todas as estruturas habitáveis, sofreram danos severos e 25% estão totalmente destruídas, “tornando-as inabitáveis”.

O político conservador, Ehud Olmert, com militância no Likud, o mesmo partido do açougueiro, teve a honradez de declarar: “Lamento, mas é um campo de concentração. Se os palestinos forem deportados para essa nova ‘cidade humanitária’ [designação disparatada dada por Netanyahu e Trump], pode-se dizer que isso é parte de uma limpeza étnica (caso da deportação e/ou deslocamento de palestinos para o sul).

É uma colonização mais cruel do que foi o apartheid. Na África do Sul houve a permanência do povo originário daquela localidade, embora submetido a uma superexploração e condições de vida desumanas.

O genocídio contra os palestinos é bem pior: ou são mortos/assassinados ou afastados através de deportações/deslocamentos em massa. O sionismo não admite o povo palestino em sua terra/pátria.

Quanto ao mundo, lembro do respeitadíssimo neurocientista Miguel Nicolelis ao observar uma total “ falta de empatia e solidariedade humana que se espalhou por todo o planeta”.

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Last Update: 22/07/2025