O Ministério da Saúde de Gaza informou que pelo menos 70 palestinos foram assassinados por forças da ditadura sionista na última quarta-feira (14), em uma série de bombardeios que atingiram áreas civis da Faixa de Gaza. Inicialmente, o balanço apontava 20 mortos e 125 feridos, mas ao longo do dia, o número de mártires subiu para 70, com dezenas de feridos, segundo informações do correspondente da rede libanesa Al Mayadeen.

Entre os alvos, estão os bairros de al-Shujaiya e al-Tuffah, a leste da cidade de Gaza, onde cinco pessoas morreram, além da região sudeste do campo de refugiados de al-Maghazi, no centro da Faixa. O enclave imperialista também bombardeou a Diretoria de Treinamento Policial, a oeste da cidade, e emitiu ordens de evacuação abrupta para os moradores do bairro al-Rimal, em Gaza.

Muitas vítimas permanecem sob os escombros, inacessíveis às equipes de resgate devido aos ataques contínuos. Desde o início da ofensiva, em 7 de outubro de 2023, o Ministério da Saúde registra 52.928 mártires e 119.846 feridos. Apenas desde 18 de março de 2025, foram 2.799 mortos e 7.805 feridos.

Principal partido da luta revolucionária palestina, o Hamas denunciou que a ditadura sionista bloqueia há mais de 70 dias o acesso a alimentos, remédios, água e combustível, configurando um ato sistemático de genocídio. Em nota, o grupo afirmou: “a ocupação usa a fome como arma contra mais de 2,25 milhões de pessoas, desafiando a vontade da comunidade internacional e das Nações Unidas, que pediram repetidamente a abertura das passagens e a entrada de ajuda humanitária”.

O Hamas criticou o silêncio internacional e a incapacidade de deter os crimes de guerra, chamando a Liga Árabe, a Organização da Cooperação Islâmica e a ONU a tomarem “ação urgente e eficaz para parar esse genocídio brutal e a fome coletiva e para responsabilizar os criminosos de guerra sionistas por seus crimes”.

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Last Update: 15/05/2025