Entre 2008 e 2024, as despesas primárias no Brasil mudaram de perfil. Gastos com pessoal caíram, e os investimentos despencaram. O peso crescente veio de transferências sociais e Previdência, que somam 11,2% do PIB e explicam a maior parte da deterioração fiscal. Em 2008 havia superávit, hoje há déficit. Ajustes em saúde, educação ou folha de pagamento têm impacto limitado. Sem enfrentar o crescimento automático dos benefícios previdenciários e assistenciais — politicamente espinhoso, mas inevitável — qualquer discurso sobre corte de gastos é fuga da realidade. A turma do PT não engole isso, capitaneada pelo casal Gleisi Hoffmann e Lindemberg Faria (foto/reprodução internet). O problema não é técnico. É de coragem política.

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Last Update: 24/06/2025