Antônio Carlos, ex-diretor do Banco Nacional e um dos arquitetos do Plano de Estabilização Econômica, manifestou preocupação com a gestão da política fiscal do governo federal. Ele criticou a falta de controle sobre os gastos públicos, que ele acredita ser a causa das altas taxas de juros. Antônio Carlos argumenta que o governo está gastando sem recursos suficientes, comprometendo o futuro e aumentando a dívida pública. Ele considera o quadro fiscal atual insuficiente para garantir equilíbrio e defende uma reformulação das normas orçamentárias para evitar aumentos irresponsáveis de impostos e endividamento. Segundo projeções, a dívida pública pode se estabilizar entre 2032 e 2033, mas as metas fiscais do governo são vistas com ceticismo pelo mercado, que estima déficits maiores do que o governo prevê.
Fonte: Notícias Econômicas