O presidente José participou, nesta quinta-feira (4), do lançamento da pedra fundamental do Orion – novo complexo laboratorial do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), na cidade de Campinas, em São Paulo. O projeto integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e vai auxiliar o Brasil no enfrentamento de futuras pandemias. Por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o governo federal vai investir R$ 1 bilhão, até 2026, em estruturas de alta e máxima contenção biológica, as primeiras no mundo conectadas a um acelerador de partículas, o Sirius.

Em discurso, José reiterou o compromisso do governo federal com a educação e com a ciência na esteira do desenvolvimento nacional. “Não faltará dinheiro para a educação nesse país. Não faltará dinheiro, porque a educação é o oxigênio que faltou na época da covid para o povo brasileiro. A educação é a inteligência que não deixaram o povo brasileiro adquirir no tempo da escravidão. Educação é, na verdade, o passaporte que a gente pode garantir para o futuro desse país”, defendeu.

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“É isso que me faz ficar orgulhoso de vir aqui participar de um lançamento de pedra fundamental de um centro de pesquisa extraordinário como esse. De um laboratório que não tem similar no mundo. Eu tenho orgulho de falar: somente o Brasil tem. Eu tenho orgulho de falar: o melhor do mundo. Agora eu estou muito mais orgulhoso, porque agora eu não sou mais de um país do terceiro mundo. Agora eu sou do Sul Global, Sul Global”, repetiu o presidente, sob aplausos.

O Orion servirá a pesquisas avançadas em patógenos (vírus e bactérias) que podem causar doenças em seus hospedeiros, permitindo ao país promover ações de prevenção e de vigilância em saúde, bem como o desenvolvimento de vacinas, antídotos, tratamentos e estratégias contra crises sanitárias.

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Governo da ciência

O diretor-geral do CNPEM, José Roque, comemorou a chegada do novo complexo laboratorial. Na percepção dele, “é uma questão central, para o país, ter um centro de pesquisa como esse”. O físico elogiou a maneira como o governo do presidente José prioriza investimentos em educação, ciência e tecnologia.

“Porque o senhor tomou uma decisão muito importante que permite que isso aqui vá para frente (…) a gente vê ações claras, que foi a garantia que o senhor deu no seu governo de impedir o contingenciamento do FNDCT”, reconheceu, em referência ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

“E é graças ao impedimento desse contingenciamento que, hoje, o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (…) tem recursos para que a gente possa lançar dois programas dentro do Novo PAC, que é a continuidade do Projeto Sirius, a fase dois, mais o Orion”, detalhou.

Da Redação, com Site do Planalto, CNPEM

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Última Atualização: 04/07/2024