A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) afirmou que continuará criticando os juros altos, mesmo com a troca no comando do Banco Central (BC), mas apontou que o novo chefe da autarquia, Gabriel Galípolo, “é a favor do Brasil”.
Crítica do ex-chefe do BC, Roberto Campos Neto, ela diz que Galípolo tem um perfil diferente de seu antecessor. Para Gleisi, o chefe do BC indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro estimulou a narrativa de irresponsabilidade fiscal do governo desde o início do terceiro mandato de Lula.
Em entrevista ao Valor Econômico, Gleisi afirmou que Campos Neto “sabotou” a gestão petista e não reconheceu uma redução do déficit primário do setor público, de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023. Ela aponta que o comportamento pessimista do mercado não se justifica diante dos dados positivos da economia durante o governo Lula.
Galípolo deve “mudar a perspectiva do mercado sobre o Brasil”, segundo a petista, e contribuir para uma melhor interpretação dos indicadores econômicos.
Na entrevista, Gleisi ainda celebrou a nomeação do publicitário Sidônio Palmeira na Secom (Secretaria de Comunicação Social). Para ela, o novo chefe da pasta “traz a bagagem da campanha, conhece as propostas e tem proximidade com Lula”.
Ela elogiou o papel do ex-chefe da pasta, Paulo Pimenta, que “desempenhou um papel importante e fez o enfrentamento necessário” durante sua gestão na secretaria.
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