O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo (foto/reprodução internet), aproveitou sua participação no evento Blockchain.RIO para defender a ampliação da autonomia da instituição como forma de garantir recursos para sustentar a evolução tecnológica do sistema financeiro, com destaque para o Pix. Segundo ele, a inovação impõe custos permanentes ao BC, respondendo por 42% do orçamento primário do órgão. Para evitar que as “entregas” do próprio BC se tornem um ônus, Galípolo defendeu a aprovação da PEC 65, que amplia a independência técnica e financeira da autoridade monetária. Sem citar diretamente a pressão internacional recente, o presidente do BC classificou o Pix como infraestrutura “crítica e estratégica” para o país e afirmou que sua gestão pública garante isonomia, ao impedir conflitos de interesse. Ao rebater críticas de que o Pix estaria prejudicando os cartões, apontou que o uso de crédito cresceu mais após a criação do sistema.
