Futuro da IA está em otimizar tempo e evitar retrabalho

O Futuro a IA nas empresas brasileiras está menos ligado à adoção de novas ferramentas e mais à capacidade de organizar informações e evitar retrabalho. É o que indica um estudo da Read AI sobre produtividade e colaboração no ambiente corporativo.

Segundo a pesquisa, quase três quartos dos trabalhadores brasileiros já utilizam inteligência artificial no trabalho. Ainda assim, 83% atuam em múltiplas aplicações e 70% perdem tempo revisitando anotações ou buscando informações antigas para entender decisões e discussões passadas.

O levantamento aponta o crescimento do chamado workslop: conteúdos com aparência organizada, mas de baixa qualidade, espalhados em sistemas isolados, que obrigam profissionais a refazer tarefas e reconstruir contexto continuamente.

Futuro a IA depende de memória institucional

Os dados mostram uma demanda clara por soluções que preservem conhecimento interno. Para 82% dos respondentes, a ferramenta ideal seria uma “memória inteligente”, capaz de aprender com o comportamento das equipes e reter decisões, acordos e aprendizados.

A expectativa é que a IA ajude a reduzir retrabalho, evite perda de informações relevantes e permita que as pessoas avancem com mais clareza no dia a dia. No Futuro a IA, sistemas deixam de apenas gerar respostas e passam a guiar ações.

David Shim, CEO e cofundador da Read AI, afirma que a demanda vai além da automação. “As pessoas pedem continuidade, confiança e contexto. Sistemas precisam aprender como as equipes colaboram e preservar esse conhecimento ao longo do tempo”, diz.

Fragmentação drena produtividade

Outro ponto destacado no estudo é o impacto dos fluxos de trabalho fragmentados. Aplicações desconectadas, informações dispersas e conteúdos gerados sem critério fazem com que profissionais gastem mais tempo buscando contexto do que executando tarefas de maior valor.

Metade dos entrevistados admite perder prazos ou atividades por depender de memória ou anotações pessoais. Outros 52% dizem não saber quem é responsável por decisões quando as informações estão espalhadas em diferentes ferramentas.

Esse cenário afeta diretamente a continuidade do trabalho e amplia custos operacionais pouco visíveis.

Perda de continuidade afeta equipes

A fragmentação também se reflete na rotina. Para 64% dos profissionais, tarefas como agendamento, follow-ups e coordenação entre equipes levam mais tempo do que deveriam.

Além disso, 63% relatam que férias, ausências e transições prejudicam projetos porque informações não estão centralizadas. No Futuro a IA, a falta de integração compromete não apenas eficiência, mas a própria memória das organizações.

Confiança orienta adoção de IA

Apesar das dificuldades, o estudo mostra abertura para soluções mais avançadas. Mais da metade dos entrevistados afirmou que se sentiria confortável trabalhando com uma IA que aprende continuamente, desde que haja clareza sobre seu papel e limites.

A confiança aparece como fator central. Para 38%, o armazenamento seguro e auditável de dados é decisivo. Já 39% se sentiriam mais confiantes se a IA aprendesse com o comportamento coletivo da empresa.

Esses dados indicam que o Futuro a IA está ligado à transparência e à responsabilidade no uso da tecnologia.

O que profissionais esperam da IA

Quando questionados sobre funções com maior impacto na produtividade, 37% apontaram ferramentas capazes de revisar reuniões e sugerir próximos passos.

Outros 35% gostariam que a IA construísse e atualizasse automaticamente uma base de conhecimento unificada a partir de diferentes plataformas. Cerca de um terço também citou resumos semanais e alertas sobre temas relevantes como recursos desejados.

A preferência recai sobre soluções que transformam conversas e dados dispersos em execução prática.

Próximo passo da colaboração

O estudo indica que empresas buscam IA capaz de capturar informações, preservar decisões e apoiar a continuidade do trabalho. À medida que cresce a necessidade de reduzir retrabalho, o Futuro a IA se desenha como um apoio à memória de longo prazo das equipes.

Nesse contexto, a Read AI anunciou o lançamento do Operator e do Agentic Workflow Suite, voltados à unificação de conversas, automação de follow-ups e preservação do conhecimento institucional. A empresa também passou a oferecer pagamentos via PIX no Brasil, ampliando o acesso às soluções no mercado local.

No Futuro a IA, a tecnologia deixa de competir por atenção e passa a devolver tempo, clareza e continuidade ao trabalho cotidiano.

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