O ano de 2024 foi marcante para o Bolsa Atleta, o maior programa de patrocínio individual do mundo, gerenciado pelo Ministério do Esporte. Comemorando duas décadas de existência, o programa recebeu um reajuste de valores pela primeira vez em 14 anos e se tornou peça-chave nas conquistas dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.

Com um investimento total de R$ 155,3 milhões, 9.075 atletas foram beneficiados pelo programa neste ano. O reajuste de 10,86% contempla todas as categorias: Base e Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio. Com isso, a bolsa da categoria Base/Estudante subiu de R$ 370 para R$ 410,28, enquanto a Bolsa Pódio passou de R$ 15 mil para R$ 16.629.

“O Bolsa Atleta é um orgulho para o Brasil. É um exemplo de política pública que transforma vidas e fortalece o esporte nacional”, afirmou o ministro do Esporte, André Fufuca. Ele também destacou a inclusão de novos grupos, como atletas surdos, gestantes, puérperas e auxiliares do esporte paralímpico. “Tenho certeza de que estamos no caminho certo para fazer do Brasil uma potência esportiva”, disse o ministro.

Impacto direto nas conquistas dos atletas

O programa não só garantiu recursos, mas também ofereceu tranquilidade para os atletas com foco em seu desempenho. Prova disso foram os resultados dos Jogos de Paris, onde 100% dos medalhistas brasileiros foram beneficiários do Bolsa Atleta em algum momento de suas carreiras.

Caio Bonfim, medalhista de prata na marcha atlética, destacou a importância do programa em sua trajetória. “Eu comecei a marchar em 2007, e desde então sou bolsista do Bolsa Atleta. Não tem como falar da minha história sem falar do Bolsa Atleta. Ele me dava essa segurança e tranquilidade para poder evoluir”, afirmou.

A ginasta Rebeca Andrade, maior medalhista da história olímpica brasileira, destacou como o programa proporciona estabilidade financeira. “O Bolsa Atleta com certeza é importante para a gente, porque ajuda a comprar nossos materiais de treinamento, a apoiar nossas famílias e a trazer segurança, que muitas vezes é o que falta. Isso nos permite focar no nosso trabalho, sem nos preocupar com questões externas. Assim, o atleta se sente confortável e confiante para fazer o seu melhor”.

Assinatura do reajuste pelo presidente Lula e o ministro André Fufuca | Foto: Willian Meira/Mesp

Expansão e novos beneficiários

Desde sua criação em 2004, no governo do presidente Lula, o Bolsa Atleta já investiu mais de R$ 1,5 bilhão em mais de 105 mil bolsas para cerca de 37 mil atletas. O objetivo é oferecer condições para que os atletas possam se dedicar integralmente aos treinamentos e competições, desde o nível local até o olímpico e paralímpico.

Para a secretária nacional de Excelência Esportiva, Iziane Marques, o programa reflete a atenção do governo às demandas dos atletas. “Tivemos um aumento no número de contemplados, refletindo também a evolução dos atletas no alto rendimento. O programa abraça o atleta, potencializa sua carreira e o ajuda a se tornar um dos maiores nomes do esporte brasileiro”, destaca.

O futuro do bolsa atleta

A Bolsa Atleta se consolida como a espinha dorsal do esporte brasileiro. “Hoje, o Bolsa Atleta é o carro-chefe do esporte no que diz respeito ao incentivo, o maior programa de patrocínio individual do mundo. 98% dos atletas que competiram nos Jogos Olímpicos de Paris receberam o Bolsa Atleta em algum momento da carreira. Nos esportes Paralímpicos, dos 280 atletas que integraram a nossa delegação em Paris, 278 são beneficiários do programa”, destacou o ministro André Fufuca.

Com um compromisso contínuo com os atletas e políticas de inclusão, o Bolsa Atleta fortalece o caminho do Brasil rumo a se tornar uma potência esportiva global.

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Last Update: 17/12/2024