Funcionários do Instituto Nacional de Segurança Social paralisam atividades em protesto por melhorias salariais

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social do Estado de São Paulo (SINSSP), começaram, na quarta-feira 10, uma paralisação a nível nacional.

A paralisação ocorre devido à falta de reajustes salariais, apesar de várias rodadas de negociação entre os trabalhadores e a gestão federal não terem levado a um acordo.

A notificação foi enviada ao governo na última segunda-feira, 8 de julho.

Com a paralisação, os serviços de análise da concessão de benefícios, como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias), podem ser afetados.

De acordo com o SINSSP, a instalação do comando de paralisação foi aprovada, com a primeira reunião marcada para sexta-feira 12, para analisar os rumos do movimento.

O INSS tem 19 mil trabalhadores em seus quadros, a maioria formada por técnicos, responsáveis pela maioria dos serviços prestados pela instituição.

Por meio de nota, o INSS informou que estudará as medidas de contingenciamento para que os assegurados não sejam afetados pela paralisação. Até o momento, segundo balanço feito pelo órgão, “não houve impacto no sistema e no atendimento do INSS”.

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