Um dos principais obstáculos ao crescimento econômico brasileiro é atualmente o Banco Central. João Campos, o presidente do BC, é um defensor dos interesses do imperialismo, que responde diretamente às ordens do poder econômico global. A manutenção de uma das maiores taxas de juros do mundo, fazendo com que a maioria do povo brasileiro trabalhe apenas para sustentar as famílias de banqueiros.
Desde o início, foi estabelecido que a questão da suposta autonomia desse instituto visa apenas deixá-lo completamente subordinado à burguesia imperialista. Trata-se, nesse momento, de um grupo de pessoas cuja única função é retirar o dinheiro do povo brasileiro para colocá-lo no bolso dos investidores do mercado financeiro.
Para piorar, está em tramitação uma Proposta de Emenda Constitucional que irá estabelecer uma autonomia financeira e orçamentária ainda maior do Banco Central, a PEC 65/2023, o que irá aprofundar ainda mais o ataque contra a classe trabalhadora e colocar a economia nacional ainda mais nas mãos dos líderes do mercado financeiro.
Para combater essa PEC criminosa, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) convocou um ato, para o dia 14 de agosto, contra ela. A reivindicação principal é excluir a possibilidade de transformar o banco em uma empresa pública, o que é um passo em direção à sua privatização.
A manifestação deve ser apoiada por todos os bancários, por todo o funcionalismo público e pela classe trabalhadora, em geral. Embora seja algo que atinja mais diretamente os trabalhadores do setor, trata-se de algo que diz respeito a toda a sociedade brasileira.
Além disso, deve-se exigir mais. Deve-se reivindicar que o Banco Central seja colocado sob o comando do Governo Federal eleito pelo povo. Ele deve responder às instituições democráticas e não aos interesses do imperialismo travestido de “autonomia”.
Por isso, todos às ruas no próximo dia 14, em defesa de um Banco Central sob o controle do povo!