Um servidor de carreira da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigado no esquema chamado de “Abin paralela” foi exonerado do cargo por abandono de emprego. A demissão de Thiago Gomes Quinalia foi confirmada pelo governo federal via Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira 20.

Em julho deste ano, o site Poder360 noticiou que Quinalia era considerado foragido. Antes de ser formalmente apontado como investigado pela Polícia Federal (PF), ele havia sido nomeado para trabalhar em escritório da agência na França. Por conta do suposto envolvimento, foi retirado do cargo e teria de retornar ao Brasil, mas nunca apareceu.

Contratado como Agente de Inteligência, Quinalia era integrante de um dos quatro “núcleos” montados pelo bolsonarismo dentro da Abin para espionar adversários, segundo a PF. Entre os alvos estavam jornalistas, advogados, parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

As investigações apontaram que o agente agora demitido era integrante do chamado “Núcleo Portaria 157”, junto a quatro outros servidores. Eles atuavam, segundo as investigações, realizando diligências em busca de vincular parlamentares e ministros do Supremo a facções criminosas.

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Last Update: 20/12/2024