Um dos homens mais ricos do mundo, o bilionário Elon Musk integra o governo dos Estados Unidos e, ainda na campanha eleitoral, fazia provocações nas redes sociais sobre cortar trilhões de dólares de gastos públicos.
Porém, após a eleição, o magnata está agindo nos bastidores com uma seleção de executivos da área da tecnologia e jovens programadores, a fim de causar um “tratamento de choque a uma das maiores burocracias do mundo”.
Desde então, os chamados emissários do Departamento de Eficiência Governamental de Musk estão nas grandes agências do governo para despedir milhares de funcionários públicos.
Além do Tesouro, departamento de estado e de saúde e órgãos pequenos, Musk conseguiu até por fim a uma agência inteira, a exemplo da USAID, em que apenas 600 dos 10 mil funcionários permanecerão nos cargos.
Musk atualmente é um dos maiores tecno-libertários, que defendem que as regulamentações governamentais impedem a inovação e os lucros de empresas privadas, mesmo que suas empresas somem mais de US$ 20 bilhões em contratos governamentais.
Após a vitória de Trump, para quem doou US$ 250 milhões, o magnata estabeleceu a meta de reduzir em US$ 2 bilhões do orçamento anual, o que representa quase um terço do valor total. Em janeiro, a equipe de Musk teria identificado US$ 1 trilhão.
Até os demais republicanos acreditam que atingir tal objetivo parece improvável.
Musk estaria se baseando nas estratégias adotadas em startups, pois depois de assumir o Twitter em 2022, 80% dos funcionários foram dispensados. Neste processo, mais que perder talentos, a empresa passou a apresentar uma série de falhas, a ponto de implorar que alguns dos demitidos aceitassem ser readmitidos.
Musk agora se gaba do trabalho no Twitter, além de ameaçar denunciar aqueles que “impeçam o seu trabalho”. E, mesmo diante de resistências, ele deve mirar a seguir as áreas da assistência social e educação.
*Com informações do Financial Times.
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