Desde 7 de outubro de 2023, quando ocorreu a espetacular e bem sucedida ação do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em território israelense (na verdade, território palestino usurpado por “Israel”), o regime sionista assassino colocou em marcha não somente uma brutal e selvagem repressão à população, onde se estima que um número próximo ou mesmo superior a 400 mil palestinos (entre mortos, feridos, deslocados, mutilados e desaparecidos) foram atingidos pelas operações militares, sobretudo os covardes bombardeios da aviação criminosa que continua a destruir residências, hospitais, escolas, creches e prédios públicos na Faixa de Gaza, como também acionou a sua máquina de desinformação, calúnias e mentiras contra os combatentes do Hamas e dos demais agrupamentos que compõem a Resistência Palestina, tentando fazer crer ao mundo que as suas “forças de defesa” aniquilariam muito rapidamente a Resistência.
O fato é que decorridos mais de 20 meses dos acontecimentos que encheram de orgulho, brilho e entusiasmo os corações e mentes de todos os povos oprimidos ao redor mundo, não há qualquer sinal de que o movimento de resistência tenha sido aniquilado, nem mesmo abalado, ou que esteja em vias disso acontecer, como busca propagar os meios de (des)informação sionistas. Isso porque a cada combatente morto, dezenas de outros se voluntariam para integrar as fileiras de combate. Multiplicam-se como cogumelos na chuva os que querem se alistar para compor os quadros da Resistência e lutar contra os genocidas israelenses, na defesa do povo palestino.
Toda a máquina de propaganda do sionismo criminoso, no entanto, não resiste à verdade dos fatos. Desde quando o exército genocida marchou sobre Gaza, assassinando não combatentes da Resistência, mas civis inocentes (em especial mulheres e crianças) o que se viu e se vê até hoje é que nenhum dos objetivos militares mais estratégicos estabelecidos por “Israel” na “campanha de Gaza” foi alcançado, sendo o principal deles a neutralização do Hamas, anunciada com pompa e circunstância pelo governo do carniceiro, criminoso internacional, Netaniahu.
Na última semana, três ministros israelenses, que não foram identificados, admitiram o fracasso das missões militares na Faixa de Gaza. Eles alertaram que as “Forças de Defesa de Israel” (FDI) não alcançaram qualquer resultado prático em 20 meses. Para os oficiais, é preciso uma mudança na estratégia militar ou diálogo por um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros.
Segundo a emissora israelense Canal 12, os ministros destacaram a continuidade das operações da resistência palestina, com baixas do lado israelense.
Essa é, portanto, a verdade, e não a versão fantasiosa apresentada pelo governo sionista, que desde quando foram iniciadas as operações criminosas do exército genocida, proclama uma iminente derrota do Hamas e da Resistência. Nada disso tem qualquer conexão com a realidade, pois trata-se de uma falácia que já não mais se sustenta até mesmo pela via do terror e dos massacres contínuos que há vinte meses vêm sendo perpetrados contra civis indefesos, especialmente contra mulheres e crianças.