Na quarta-feira (25), a Frente Popular para a Libertação da Palestina se pronunciou sobre as declarações do primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz. Recentemente, ele afirmou que a Alemanha, segundo maior exportador de armas para “Israel”, seguirá fornecendo armas independentemente do genocídio em Gaza.
O comunicado da FPLP afirma: “as declarações do chanceler alemão Olaf Scholz de que ele não interromperá o apoio militar a ‘Israel’ e sua rejeição aos apelos para boicotar suas empresas e instituições são reconhecimentos implícitos do mais alto funcionário político de que a Alemanha está envolvida na guerra de genocídio sionista contra nosso povo. Elas também mostram que a Alemanha persegue uma política de repressão e abuso contra defensores da Palestina e críticos dos crimes sionistas, além da posição tendenciosa da Alemanha em relação à ocupação”.
E seguem: “essas declarações são evidências claras contra esse alto funcionário alemão, que deveria ser levado aos tribunais internacionais pelo papel da Alemanha como patrocinador da guerra de genocídio e como um dos principais fornecedores de armas para a entidade sionista”.
Por fim, a FPLP denuncia a repressão: “a repressão aumentada pelas autoridades alemãs contra o movimento popular que se opõe à invasão de Gaza e sua perseguição aos comitês e ativistas é uma manifestação prática da postura oficial sionista da Alemanha que defende os crimes da entidade sionista”.