As Forças Armadas da Venezuela mantiveram uma posição firme em defesa do resultado eleitoral do país. Inflamadas pela oposição derrotada, os militares não aceitaram o pedido de intervenção classificado como uma exigência de “golpe” contra o presidente eleito, Nicolás Maduro.
Em comunicado divulgado na terça-feira, a Força Armada Nacional Bolivariana rechaçou os pedidos “desesperados” e “sediciosos” feitos pela oposição, ao mencionar publicação feita pelo candidato derrotado, Edmundo González, e pela ultradireitista María Corina Machado. No texto da oposição, autoproclamam González presidente e pedem que os militares se insurjam. No conteúdo são apresentados números sobre a eleição sem nenhum respaldo.
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Para os militares venezuelanos, o pedido feito é “ofensivo”, uma vez que inflama o contingente a desobedecer as leis.
Ao final, as Forças ratificaram sua “absoluta lealdade ao cidadão Nicolás Maduro Moros […] legitimamente reeleito” e disseram respaldar a decisão do Supremo Tribunal de Justiça para resolver o contencioso eleitoral. O comunicado foi lido pelo ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, que assina o documento junto ao almirante-chefe Remigio Ceballos.
*Edição Vermelho, Murilo da Silva