Segundo uma fonte dentro do Comitê de Coordenação da Resistência Iraquiana, a decisão de retomar as ações militares contra as tropas dos EUA foi tomada em reunião em que estiveram presentes os líderes das principais organizações da resistência iraquiana.
A fonte declarou ao jornal libanês Al-Akhbar que “durante a reunião, alguns líderes abordaram a questão das ações de campo contra os ocupantes americanos e concordaram com a retomada de ataques em larga escala contra as forças norte-americanas ou o regime sionista”.
A decisão foi tomada em razão dos mais recentes acontecimentos no Iraque e no Oriente Próximo, e, igualmente, pelo fato de que, até o presente momento, as negociações entre o governo iraquiano e os EUA para a retirada pacífica das tropas imperialistas não chegaram a nenhum resultado, e sequer foi oferecida garantia razoável dessa retirada.
Assim “a Resistência não dará trégua enquanto forças estrangeiras continuarem a atacar as Forças de Mobilização Popular (FMP), mais conhecidas como Hashd al-Sha’abi, e outros grupos iraquianos”. Deixando claro que a Resistência Iraquiana luta não apenas pela libertação nacional do Iraque, mas também pela libertação da Palestina, a fonte declarou ainda que “a Resistência prosseguirá com suas operações enquanto os EUA continuarem a apoiar, informar ou proteger Israel contra nossos ataques. O Eixo da Resistência em geral e a resistência iraquiana, em particular, pretendem realizar um forte planejamento militar com o objetivo de realizar ataques contundentes contra os ocupantes, à luz da incerteza do inimigo israelense quanto a um cessar-fogo em Gaza”.