Este texto abaixo é do terceiro parágrafo de reportagem da Folha de S. Paulo desse domingo sobre nomes da direita para 2026:
“A lista de interessados no espólio eleitoral de Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições até 2030, ganhou reforços nos últimos dias com os anúncios do influenciador Pablo Marçal (PRTB) e do cantor Gusttavo Lima (sem partido) de que são pré-candidatos à Presidência”.
Esses são os nomes que a Folha identificou como “reforços” à lista de presidenciáveis da oposição. A Folha sai atrás de eurecas que possam enfrentar Lula e apresenta Pablo Marçal e Gusttavo Lima como novidades.
E assim vai se formando o time da direita e da extrema direita, com Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Ratinho, Michelle. E com Marçal e Lima.
A direita e o centro poderiam dispor de figuras públicas respeitáveis, entre as quais pelo menos duas mulheres, Simone Tebet e Raquel Lyra.
Mas a direita não quer saber de gente da direita, mas de nomes próximos da extrema direita e do mundo pop. É o que desejam inclusive as grandes corporações de mídia. E mesmo que as eleições municipais tenham derrotado não são só as esquerdas, mas também o bolsonarismo.
Nem Eduardo Leite, que não sabe onde se acomodar, mas que é de direita, consegue evoluir eleitoralmente nas pesquisas para se posicionar melhor como opção um pouco distanciada do ambiente bolsonarista.
Leite é fraco e só aparece entre os presidenciáveis porque não existem outros. Os jornalões não têm mais fôlego para criar figuras candidatáveis, como tinham até pouco mais de duas décadas atrás.
Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin foram os últimos nomes que tiveram apoio dos jornalões – em especial da Globo – como figuras que poderiam enfrentar Lula, Dilma e o PT. Todos foram derrotados.
Esse poder de gestar criaturas foi perdido, e resta à Folha, Globo e Estadão apostar até em Gusttavo Lima e Pablo Marçal. É o ponto a que chegamos.
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