Jair Bolsonaro (PL), na garagem de sua casa em Brasília (DF), aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal. Foto: Pedro Ladeira

Escolha a sua chamada de capa com a opinião de cada um dos três jornalões.

O Globo:

“Condenação de Bolsonaro e aliados honra a Constituição e a democracia.

Aos réus foi assegurada a defesa, houve divergência e prevaleceu a Justiça. É hora de virar a página do radicalismo.”

Editorial do Globo sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

Estadão:

“Justiça histórica contra o golpismo.

Supremo rompe com uma nefasta tradição de leniência ao condenar Bolsonaro e seus comparsas civis e militares à prisão pela tentativa de impedir a posse de um presidente legitimamente eleito.”

Editorial do Estadão sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

Folha:

“Condenação de Bolsonaro foi justa, mas pena é exagerada.

Aspectos criticáveis do julgamento não retiram legitimidade da decisão, que cumpriu regras constitucionais. Excesso nas punições ainda pode ser revisto; Corte deveria facultar que a prisão de Bolsonaro, cuja saúde está debilitada, seja domiciliar.”

Editorial da Folha de S.Paulo sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).. Foto: Repodução

A Folha, com peninha do chefe do golpe, conseguiu defender uma posição que nem os sites de direita tiveram coragem de expor.

A Folha é, há muito tempo, parte da assessoria de imprensa da organização criminosa condenada ontem pelo Supremo.

O jornal que considera Bolsonaro debilitado fisicamente é o mesmo que manda seu instituto de pesquisas incluir Bolsonaro entre os nomes que podem disputar a eleição de 2026.

Bolsonaro não tem saúde para ficar preso, mas tem para ser candidato, mesmo estando inelegível há muito tempo por decisão do TSE.

PRIMEIRO PLANO

Chamada de artigo de Vera Magalhães no Globo: “Peso histórico do julgamento pôs voto de Fux em segundo plano.”

Imagina-se que, para a jornalista, o voto de Fux em algum momento esteve em primeiro plano?

PEDESTAL

Os jornalistas Carlos Andreazza e William Waack e o filósofo Fernando Schüler passam a disputar o pedestal que era ocupado por J.R. Guzzo no Estadão.

Os três buscam a melhor posição para ser a voz mais potente da direita no jornal, depois da morte de Guzzo, que era o Bolsonaro do Estadão.

A diferença é que esses têm nuances liberais com rendas dos anos 90.

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Last Update: 12/09/2025