Foco deve ser a China

Maior acionista da Usiminas e com um centro industrial no Rio de Janeiro, a Ternium reforçou o alerta aos governos que o foco da defesa comercial deve ser a China na guerra de tarifas iniciada pelo governo americano. Ao receber o prêmio de Produtor de Aço do Ano pela AIST (Association for Iron and Steel Technology), em Nashville (EUA), o CEO Maximo Vedoya lembrou que a China aumentou a sua presença na indústria global de 5% em 2021 para 35% desde 2001 e já definiu chegar em 45% do total produzido até 2030.

“Esse enorme desequilíbrio, impulsionado por práticas comerciais desleais da China, coloca em risco todo o ecossistema industrial de nossos países. É fundamental formar parcerias com países que compartilham a mesma visão e valores, fortalecendo a competitividade do setor, protegendo empregos e apoiar comunidades locais. Um ponto de preocupação é o crescimento exponencial das importações no Brasil. A participação do produto importado subiu de 10,2% para 18,7% entre 2019 e 2024” diz Máximo Vedoya. (Foto/Thomas Toner, presidente da AIST e vice-presidente de Operações da SSAB Américas, com Máximo Vedoya, CEO da Ternium)

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