Nesta sexta-feira (28), foi noticiado pelo jornal libanês Al-Akhbar, que o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial (ambos organizações do imperialismo), estariam condicionando o envio de ajuda financeira para a reconstrução do Líbano ao desarmamento do Hesbolá e à normalização de relações do Líbano com “Israel”, que causou a destruição do país.

Conforme informado pelo órgão de imprensa, recentemente teria ocorrido uma reunião entre Wassim Mansouri, presidente do Banco Central do Líbano, e Kristalina Georgieva, chefe do FMI. Na ocasião, a funcionária do imperialismo teria afirmado que eventual ajuda financeira do fundo será “vinculado a etapas e procedimentos específicos com um prazo e objetivo específicos“, que seriam, na essência “pressões políticas” de “normalização” de relações com “Israel” e “desarmamento” do Hesbolá, que foi quem travou a luta contra a entidade sionista em defesa da Palestina.

Sobre possível financiamento pelo Banco Mundial, haveria um plano preliminar de fornecimento de US$1 bilhão para reconstruir o país, segundo informado pelo Ministro das Finanças libanês Yassin Jaber no começo de fevereiro. Contudo, segundo informa Al-Akhbar, o financiamento estaria condicionado a reformas financeiras e políticas exigidas pelo imperialismo. No mesmo sentido, a União Europeia está condicionando a entrega de €500 milhões em ajuda a uma reestruturação do sistema bancário do Líbano.

Por outro lado, o Hesbolá vem efetivamente contribuindo para a reconstrução do que foi destruído por “Israel”, já tendo alocado cerca de US$ 650 milhões para moradia e restauração no sul de Beirute e nas áreas do sul do Líbano., conforme noticiado pela emissora Press TV.

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Last Update: 28/02/2025