Senador Flávio Bolsonaro. Foto: Divulgação

A mudança no uniforme reserva da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 gerou forte reação na extrema-direita. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a informação de que o tradicional uniforme azul seria substituído por uma camisa vermelha, classificando a ideia como uma “afronta” ao orgulho nacional.

Em publicação no X (antigo Twitter), Flávio afirmou que, se confirmada, a alteração precisa ser “repudiada veementemente”. O parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que popularizou o uso da camisa amarela da Seleção como símbolo de sua base política, demonstrou irritação com a possível mudança.

“Mudar isso não faz qualquer sentido. É uma afronta a tudo o que sempre representou o orgulho do nosso povo! Não há identificação, não há história, não há justificativa para que, seja quem for, queira substituir o verde e amarelo pelo vermelho”, escreveu Flávio.

O senador demonstrou preocupação, associando o vermelho a partidos de esquerda, como o PT, e ao presidente Lula: “Essa tentativa não passa de mais uma investida para desfigurar aquilo que nos faz brasileiros de verdade. Nossa bandeira não é vermelha, e nunca será”.

A repercussão começou após o site especializado Footy Headlines divulgar que o uniforme número dois da Seleção para a Copa de 2026 poderá ser desenvolvido em parceria com a marca Air Jordan, ligada ao ex-jogador de basquete Michael Jordan. O novo modelo seria predominantemente vermelho e preto.

Desde a Copa de 1958, quando o Brasil conquistou seu primeiro título mundial, o azul é a cor tradicional da camisa reserva da equipe. A escolha, na época, foi inspirada no manto azul de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, após a necessidade de diferenciar-se da seleção da Suécia, que também vestia amarelo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não se pronunciou oficialmente sobre a mudança.

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Last Update: 28/04/2025