Firjan também detona aumento de 1% na taxa de juros do BC sob Galípolo

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) emitiu uma nota nesta quarta-feira, 29 de janeiro, posicionando-se contra a decisão do Banco Central de manter a alta taxa de juros no Brasil.

De acordo com a Firjan, essa medida compromete o desenvolvimento de setores estratégicos e limita os investimentos essenciais para aumentar a produtividade do país.

Em sua nota, a Firjan argumenta que, em um cenário global de incertezas, é crucial reduzir as vulnerabilidades internas e melhorar a produtividade nacional.

A entidade ressalta que, para alcançar esses objetivos, é necessário implementar uma reforma fiscal estruturada e eficaz, capaz de aliviar a pressão sobre as despesas obrigatórias e criar espaço para novos investimentos.

A Firjan enfatiza que, sem uma reforma fiscal sólida, o país continuará a enfrentar uma série de desafios econômicos.

A alta taxa de juros, associada à pressão sobre o câmbio e a persistente expectativa de inflação, tende a manter os custos elevados para os setores produtivos, afastando investimentos essenciais para áreas como inovação, infraestrutura e tecnologia.

Esses setores são vistos como fundamentais para garantir o crescimento econômico sustentável do Brasil a longo prazo.

A nota da Firjan destaca, ainda, que o atual cenário econômico, caracterizado pela elevação dos juros, pode prolongar a perda de confiança dos empresários no ambiente de negócios, afetando diretamente as perspectivas de crescimento do país.

A entidade alerta que o aumento dos juros pode ter um efeito negativo na capacidade de inovação e na competitividade do setor produtivo brasileiro, áreas essenciais para o avanço da economia.

A crítica ao aumento da taxa de juros ocorre em meio a uma intensa discussão sobre a política monetária do Banco Central, que segue adotando uma postura de cautela diante de uma inflação persistente.

A Firjan, no entanto, considera que a solução para o crescimento econômico sustentável passa pela reforma fiscal, que proporcionaria maior estabilidade econômica e confiabilidade para os investidores.

O debate sobre o impacto da taxa de juros elevada e a necessidade de mudanças fiscais deve continuar a ser um tema central nas discussões econômicas nos próximos meses.

A Firjan, por sua vez, reafirma sua posição de que a reforma fiscal é fundamental para garantir um ambiente econômico mais favorável ao desenvolvimento sustentável do Brasil.

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