Uma festa exclusiva para sugar daddies e sugar babies movimentou a Vila Olímpia, na Zona Sul de São Paulo, entre a noite de quinta (28) e a madrugada de sexta-feira (29). O evento, organizado pela plataforma de relacionamentos Meu Patrocínio, reuniu cerca de 40 homens e 120 mulheres em um salão de luxo, com música ao vivo, cardápio sofisticado e bebida liberada.
O ingresso variava conforme o perfil: as sugar babies pagavam a partir de R$ 440, enquanto os daddies desembolsavam valores entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Dez ingressos VIP, vendidos a R$ 11 mil cada, davam acesso a uma área exclusiva no segundo andar, com direito a três pulseiras extras para convidar acompanhantes, além de bebidas mais refinadas.
As idades variavam de forma significativa: entre as babies, a média era de 27 anos, mas havia mulheres acima dos 50. Já os daddies tinham entre 30 e 70 anos, com média de 40. Durante a festa, não era raro ver um homem cercado por duas ou três mulheres, cenário típico do universo sugar.
Histórias pessoais também chamaram atenção. A baby Carla Arruda, de 25 anos, contou que entrou nesse mundo aos 19, após pesquisar na internet como encontrar homens ricos e bem-sucedidos. Já Monalisa Correa, de 36, relatou que conheceu o estilo de vida sugar após perder o pai e se separar de um casamento de 14 anos, encontrando nos daddies apoio financeiro e emocional.
Momentos inusitados marcaram a noite: uma cantora devolveu o celular perdido de uma convidada fazendo piada sobre “ganhar um iPhone do daddy”, uma baby passou mal após beber demais e precisou de atendimento, e até um senhor de cabelos brancos, um dos mais velhos presentes, foi destaque ao animar a pista e dançar com várias convidadas.
Além do clima de sedução e ostentação, o cardápio foi outro atrativo da festa. Entre as opções estavam petiscos de caviar, tataki de salmão, mininhoque trufado e sobremesas elaboradas. Os drinques ganharam nomes temáticos, como “sugar baby” e “sugar daddy”. Na área VIP, uísques, vinhos e champanhes de alto valor completaram a atmosfera de luxo da madrugada paulistana.
