Os ferroviários de São Paulo anunciaram, na última sexta-feira (21), que vão entrar em greve a partir da meia noite da próxima quarta-feira (26), para protestar contra o projeto de privatização das linhas 11- Coral, 12-Safira e 13-Jade, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
A decisão foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (20) e deve interromper o serviço também nas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
Uma das reivindicações dos ferroviários é o cancelamento do leilão, que traria R$ 14,3 bilhões de investimentos ao longo dos 25 anos de concessão, conforme o prometido pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Os sindicalistas prometem ainda manter a greve se houver demissões em massa.
Professores
Já as reivindicações dos professores da rede estadual paulista são a contratação de mais profissionais, elevação do piso salarial e um plano de climatização para escolas.
Para tanto, mais de cinco mil professores participaram de assembleia na Praça da República, no centro de São Paulo, em que foi acordado que a paralisação terá início em 25 de abril por tempo indeterminado.
Antes de decidir pela greve, a Apeoesp, principal sindicato da categoria, entregou uma pauta de reivindicações para a Secretaria de Educação do governo Tarcísio, com um prazo de 30 dias para iniciar negociações.
A gestão Tarcísio, no entanto, não respondeu às demandas.
Além do reajuste imediato de 6,27% do salário-base, os professores pedem ainda o descongelamento do reajuste de 10,15%, garantido por decisão do Supremo Tribunal Federal desde 2017, mas ainda não concedido pelo governo estadual; um plano de reposição do poder de compra dos salários dos docentes; e a reabertura de classes fechadas, sobretudo no período noturno.
Outra demanda que atinge alunos e professores é a climatização das salas de aula em toda a rede estadual, tendo em vista as sucessivas ondas de calor.
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