Hoje é um dia de luta nacional dos petroleiros, convocado pela FNP dedicado ao setor operacional, (os trabalhadores da produção) assim como no dia 29 será a vez do setor administrativo, em continuidade à exigência da nossa pauta reivindicatória. Essa pauta já levou a uma greve no Rio de Janeiro dia 26 de fevereiro e outra greve nacional em 26 de março.
No Rio de Janeiro, hoje fizemos uma paralisação no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, região metropolitana do Rio. Na pauta de negociações estão incluídas demandas urgentes, como:
A falta de efetivo na empresa, a questão de Segurança e Saúde no Trabalho, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e a Jornada de teletrabalho, Teletrabalho, entre outras pautas como a questão dos PEDs, do equacionamento do Plano Petros, a contratação de todos os concursado para zerar o cadastro de Reserva, e a isonomia dos novos trabalhadores concursados, e assim como a questão dos contratos dos trabalhadores terceirizados
A empresa não apresentou propostas concretas sobre a PLR e adiou discussões sobre o teletrabalho, marcando reuniões futuras sem avanços. Além disso, a questão do efetivo mínimo está parada em comissões, sem medidas efetivas.
Os temas são todos urgentes, a direção da Petrobrás cortou mais de 30% do valor que havia anunciado aos funcionários no início deste ano.
Por outro lado e de forma, arbitraria quer mudar, sem negociar com o sindicato nem ouvir os trabalhadores, a jornada de trabalho de quem faz teletrabalho (atualmente com 2 dias presenciais) passando para 3 dias presencial.
Por fim o grave acidente de trabalho na plataforma PCH-1, na Bacia de Campos, no Norte Fluminense, na manhã desta segunda-feira (21- anteontem), onde vários trabalhadores ficaram feridos e um colega precisou ser resgatado do mar e que no final a plataforma foi esvaziada devido ao risco demonstra os problemas que estamos enfrentando na área de saude e segurança, tais como falhas na gestão de SMS, terceirização excessiva e falta de efetivo.