Em nota, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) comunicou que a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continuará.

A greve começou na terça-feira (16) e os servidores esperavam uma reunião com o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, para buscar uma solução, mas o encontro terminou sem avanços.

“Nessa quarta-feira, 24 de julho, em reunião com o presidente do INSS, foi acordado iniciar as negociações. No entanto, o presidente da autarquia, sem resolver os problemas das condições de trabalho no instituto, optou por ingressar com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para punir os grevistas e as entidades sindicais”, afirma a nota.

A presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, determinou a manutenção de serviços essenciais durante a greve com um mínimo de 85% das equipes em cada unidade da autarquia.

Se a medida não for cumprida, será aplicada multa diária de R$ 500 mil contra as entidades sindicais relacionadas ao movimento.

A Fenasps também enviou ofício ao Ministério da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos (MGI) solicitando a instalação da mesa de negociação da greve, mas não obteve resposta.

O governo não negocia com as entidades e afronta o direito de greve, com ações judiciais e ataques diretos contra os(as) servidores e as entidades, protestou.

A federação explicou que há um acordo de greve de 2022 que ainda não foi cumprido.

“Assim, não restou alternativa para os(as) servidores(as) do INSS senão deflagrar novamente uma greve. A greve tem como pauta centrais a garantia de condições dignas de trabalho e o atendimento célere e de qualidade à população”, argumentou.

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Última Atualização: 25/07/2024