Uma mãe, o filho e o cunhado dela, réus por invadir uma casa e matar duas pessoas a tiros no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo (MT), irão a júri popular. A decisão é do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O Pragmatismo noticiou o caso em abril de 2024.
A Justiça apontou indícios de autoria do trio e citou as imagens do crime. O juiz João Zibordi Lara afirmou que os réus entraram pelos fundos da residência de Enerci, uma das vítimas e alvo do ataque, e atiraram contra quatro pessoas que estavam no local para um evento.
Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilak Dal Poz, e o cunhado de Inês, Eder Gonçalves, vão a juri popular. Eles são acusados de homicídio duplamente qualificado de Pilson Pereira da Cruz, 80, e Rui Luiz Bogo, 68, e por tentativa de homicídio duplamente qualificado de Enerci e outra pessoa que estava na residência.
As qualificadoras adicionadas na acusação foram uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e motivo fútil. Conforme os autos, o motivo do crime seria uma ação judicial que Enerci abriu contra Inês por uma dívida de aluguel e danos à propriedade.
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À Justiça, Inês disse que não estava plenamente em suas capacidades mentais quando alvejou às vítimas. Ela afirmou que pensava que Rui era Enerci, o verdadeiro alvo dela. Sobre a morte de Pilson, a mulher falou em interrogatório que não queria matá-lo, mas fez diversos disparos quando entrou na residência e um deles atingiu o idoso.
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