Fátima de Tubarão. Foto: Divulgação

Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, mais conhecida como Fátima de Tubarão, ganhou notoriedade após sua participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Aos 67 anos, natural de Tubarão, Santa Catarina, a idosa possui múltiplos perfis em redes sociais, onde expressa apoio a pautas bolsonaristas, como o voto impresso e a paralisação de caminhoneiros após as eleições presidenciais de 2022.

Além dos atos de vandalismo e incitação à violência, a bolsonarista possui um histórico criminal. Em 2014, ela foi condenada a 3 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto por tráfico de drogas.

Na ocasião, foi flagrada por policiais militares em comunicação com um usuário de entorpecentes, o que levou à apreensão de pedras de crack com um adolescente que saía de sua casa. Ela alegou que apenas alugava quartos para obter renda, mas as autoridades confirmaram seu envolvimento direto na atividade criminosa.

Outro episódio ocorreu em 2012, quando Fátima foi denunciada pelo Ministério Público de Santa Catarina por falsificação de documentos e estelionato. Ela utilizou documentos falsos para obter linhas telefônicas em nome de outra pessoa, causando prejuízos à vítima que recebeu cobranças indevidas.

Fátima de Tubarão. Foto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, na sexta-feira (2), o julgamento da Ação Penal nº 2.339, envolvendo Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza.

A ré é acusada de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou todas as preliminares apresentadas pela defesa de Fátima e considerou a ação procedente, condenando-a pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Além da pena de prisão, Fátima foi condenada, juntamente com outros envolvidos, a pagar R$ 30 milhões em danos materiais.

Os ministros Zanin e Flavio Dino seguiram o voto de Moraes na condenação da golpista que deverá pegar pelo menos 15 anos de cana.

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Última Atualização: 03/08/2024