No último sábado, 28 dezembro de 2024, famílias de prisioneiros israelenses realizaram protestos em “Israel”, denunciando que Benjamin Netaniahu, primeiro-ministro da entidade sionista, em sua atuação nas tratativas de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Segundo declaração emitida pelos familiares, “Netaniahu está inventando novas desculpas a cada vez para impedir a conclusão do acordo”, destacando que “qualquer um que alegue que não pretende acabar com a guerra não tem intenção de trazer os cativos para casa”. Conforme os familiares, as autoridades israelenses a cargo das negociações “estão sentenciando os cativos à morte” “ao estabelecer novas condições antes de concluir o acordo”.
Em mensagem direcionada a Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos, principal país imperialistas e financiador de “Israel” e do genocídio contra os palestinos, o pai de um dos prisioneiros afirmou que “Netaniahu está tentando enganá-lo”, e pediu para que Trump “não aceite um acordo parcial”, pois “é efetivamente uma sentença de morte para os cativos restantes e não acabará com a guerra”.
Recentemente, conforme noticiado pelo órgão de imprensa israelense Yedioth Ahronoth (Ynet), citando importante fonte política, Netaniahu teria afirmado que “Israel” continuará os ataques militares após qualquer acordo de reféns, sob o pretexto de total eliminação do Hamas, pois isto só assim os objetivos da guerra seriam alcaçandos.
Há cerca de uma semana, o Hamas denunciou que “Israel” continuava postergando um acordo de paz com a tentativa de impor condições como a manutenção de tropas em locais estratégicos da Faixa de Gaza, e a exclusão de determinados prisioneiros palestinos de eventual troca de prisioneiros.