Familiares de reféns israelenses em Gaza acusaram o primeiro-ministro da ditadura sionista Benjamin Netaniahu de “terrorismo psicológico” por declarações contraditórias sobre um possível acordo de libertação. Na última segunda-feira (26), Netaniahu disse: “espero que possamos anunciar algo sobre os reféns, se não hoje, amanhã”. Após revolta das famílias, seu gabinete esclareceu que não havia acordo iminente, segundo o jornal israelense Yedioth Ahronoth.

Irmão do refém Nimrod Cohen, Yotam Cohen declarou: “é terrorismo psicológico em todos os sentidos para um primeiro-ministro falar assim sobre a vida do meu irmão, de forma extremamente cruel”. Hirut Namrodi, mãe de Tamer Namrodi, disse à Rádio do Exército: “quando o primeiro-ministro fala, acreditamos que algo real pode estar acontecendo”.

Eli Elbagh, pai de Liri Elbagh, afirmou ao Canal 12: “suas palavras matam. As famílias não têm mais forças, 600 dias é muito tempo”. Einat Angrist, mãe de outro refém, criticou: “os soldados devem saber que, se forem capturados, nenhum ministro lutará por eles”.

Uma proposta de cessar-fogo de 60 dias, mediada pelo palestino-americano Bishara Bahbah, prevê a libertação de 10 reféns em duas fases. O Hamas sugeriu 70 dias, com cinco reféns vivos e cinco mortos. A ONU relata que 101 reféns permanecem em Gaza desde outubro de 2023.

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Last Update: 28/05/2025